Noite no MEA promove diversão e inclusão para crianças com TEA

Publicado em
02
de
May
de
2025
No dia 26 de abril, o MEA - Memorial da Evolução Agrícola promoveu mais uma edição da Noite no MEA, este ano o Abril Azul contou com a participação ativa das pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). O evento, que teve o apoio cultural do Grupo de Pais Atípicos de Horizontina, proporcionou uma série de atividades sensoriais, artísticas e afetivas na sede do Memorial, em Horizontina.

O TEA é um distúrbio caracterizado pela alteração das funções do neurodesenvolvimento do indivíduo, interferindo na capacidade de comunicação, linguagem, interação social e comportamento. Por isso, a programação da Noite no MEA - Abril Azul foi pensada para estimular, acolher e divertir de forma adequada as pessoas com TEA.

Edição especial do Noite no MEA foi em alusão ao Abril Azul, que visa aumentar a conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Crédito: Takaki Fotos/ Divulgação MEA

O evento contou com a apresentação cultural  "Bicho Gente", da artista e pesquisadora em educação inclusiva Vanessa Peixoto (Santa Maria/RS). A proposta convidou os participantes a interagir com os figurinos confeccionados com materiais e texturas diversas, adaptações que ativaram principalmente o tato. A programação também possibilitou uma visita sensorial à exposição do Memorial da Evolução Agrícola, com atividades que estimularam os sentidos de forma lúdica e acessível, garantindo a participação de todos.

As crianças e seus familiares tiveram um espaço especial com oficinas de técnicas circenses, adaptadas para diferentes necessidades, incentivando a criatividade, o desenvolvimento motor e a interação social, ministrada pelo artista Pedro Diana Moraes (Santa Maria/RS). E, para estimular a interação e a troca de vivências, o evento propôs ainda um lanche colaborativo a céu aberto. 

“Eventos como esse são muito importantes. Nós, como pais de crianças atípicas, muitas vezes não conseguimos sair e levar nossos filhos a ambientes onde eles se sentem seguros e acolhidos. Eles acabam não conseguindo ficar por muito tempo nos lugares”, afirma Daniela Redecker Viana, 33 anos, presidente da diretoria do Grupo de Pais Atípicos de Horizontina. Ela é mãe do Arthur, de 7 anos, que aproveitou a Noite no MEA participando das atividades com os amigos e interagindo com as pessoas. “Foi um dia especial, como o Arthur mesmo disse”, completa Daniela. 

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Noite no MEA promove diversão e inclusão para crianças com TEA

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May 2, 2025
Edição especial do Noite no MEA foi em alusão ao Abril Azul, que visa aumentar a conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Crédito: Takaki Fotos/ Divulgação MEA
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No dia 26 de abril, o MEA - Memorial da Evolução Agrícola promoveu mais uma edição da Noite no MEA, este ano o Abril Azul contou com a participação ativa das pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). O evento, que teve o apoio cultural do Grupo de Pais Atípicos de Horizontina, proporcionou uma série de atividades sensoriais, artísticas e afetivas na sede do Memorial, em Horizontina.

O TEA é um distúrbio caracterizado pela alteração das funções do neurodesenvolvimento do indivíduo, interferindo na capacidade de comunicação, linguagem, interação social e comportamento. Por isso, a programação da Noite no MEA - Abril Azul foi pensada para estimular, acolher e divertir de forma adequada as pessoas com TEA.

Edição especial do Noite no MEA foi em alusão ao Abril Azul, que visa aumentar a conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Crédito: Takaki Fotos/ Divulgação MEA

O evento contou com a apresentação cultural  "Bicho Gente", da artista e pesquisadora em educação inclusiva Vanessa Peixoto (Santa Maria/RS). A proposta convidou os participantes a interagir com os figurinos confeccionados com materiais e texturas diversas, adaptações que ativaram principalmente o tato. A programação também possibilitou uma visita sensorial à exposição do Memorial da Evolução Agrícola, com atividades que estimularam os sentidos de forma lúdica e acessível, garantindo a participação de todos.

As crianças e seus familiares tiveram um espaço especial com oficinas de técnicas circenses, adaptadas para diferentes necessidades, incentivando a criatividade, o desenvolvimento motor e a interação social, ministrada pelo artista Pedro Diana Moraes (Santa Maria/RS). E, para estimular a interação e a troca de vivências, o evento propôs ainda um lanche colaborativo a céu aberto. 

“Eventos como esse são muito importantes. Nós, como pais de crianças atípicas, muitas vezes não conseguimos sair e levar nossos filhos a ambientes onde eles se sentem seguros e acolhidos. Eles acabam não conseguindo ficar por muito tempo nos lugares”, afirma Daniela Redecker Viana, 33 anos, presidente da diretoria do Grupo de Pais Atípicos de Horizontina. Ela é mãe do Arthur, de 7 anos, que aproveitou a Noite no MEA participando das atividades com os amigos e interagindo com as pessoas. “Foi um dia especial, como o Arthur mesmo disse”, completa Daniela.