Reflexões sobre biodiversidade e vivências no campo marcaram a Primavera dos Museus no MEA

Publicado em
01
de
October
de
2025
De 22 a 28 de setembro aconteceu a 19ª Primavera dos Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), em todo o país com o tema “Museus e mudanças climáticas”. A iniciativa convida instituições culturais a refletirem e mobilizarem a sociedade sobre a urgência da preservação ambiental, destacando o papel dos museus como espaços de educação, sensibilização e transformação social.

Para marcar a 19ª edição da Primavera dos Museus, o MEA - Memorial da Evolução Agrícola preparou uma programação especial que envolveu diretamente a comunidade de Horizontina e da região. As atividades foram pensadas para promover a reflexão sobre sustentabilidade, mudanças climáticas e valorização do trabalho coletivo.

Cine Ciência

No dia 24 de setembro, a EMEF Carlos Gomes recebeu a sessão do Cine Ciência, com exibição de curtas do Circuito Tela Verde, do Ministério do Meio Ambiente. Os filmes abriram espaço para discussões sobre biodiversidade, justiça ambiental e mudanças climáticas. Só este ano, esse projeto já impactou 379 pessoas, entre alunos e professores, com a exibição de filmes sobre práticas inovadoras em agricultura e desenvolvimento sustentável.

Estudantes da EMEF Carlos Gomes, de Horizontina, participaram do projeto Cine Ciência com a exibição de filme sobre práticas inovadoras em agricultura e desenvolvimento sustentável. Crédito: Divulgação MEA.

Bora Jogar

Já no dia 25, o projeto Bora Jogar transformou o MEA em um espaço de integração e aprendizado coletivo. Jogos como xadrez, batalha naval, damas, ludo, trilha, dominó e jenga estimularam competências cognitivas, sociais e ambientais dos participantes. As escolas EMEF Cristo Rei e EMEF Nelly Dahne Logemann participaram da atividade, que ressaltou a importância da cooperação, do uso consciente dos recursos e da construção coletiva de soluções.

Mãos e Fios

No mesmo dia, a oficina itinerante Mãos e Fios esteve na APAE de Horizontina, levando técnicas de customização de vestuário em crochê. A proposta destacou a economia circular, incentivando o reaproveitamento de peças e a redução de resíduos têxteis por meio da criatividade e do trabalho manual.

MEA em Campo

Encerrando a programação, no dia 26 de setembro, o MEA em Campo levou estudantes da EMEF Monteiro Lobato para uma vivência imersiva no Sítio Agroecológico Santa Fé, em Santa Rosa (RS). A experiência aproximou os alunos e alunas de práticas como cultivo orgânico, preservação de sementes crioulas, sistema de evapotranspiração, relógio biológico e trilhas ecológicas, reforçando a importância da conexão com a natureza e da adoção de hábitos sustentáveis no dia a dia.

Em 2025, o MEA em Campo já levou 89 estudantes de escolas públicas para atividades no Sítio Agroecológico Santa Fé, que alia a produção de alimentos orgânicos certificados a experiências que aproximam o público da natureza e das práticas sustentáveis.

O MEA em Campo levou estudantes da EMEF Monteiro Lobato para uma vivência imersiva no Sítio Agroecológico Santa Fé, em Santa Rosa. Crédito: Divulgação MEA.

Além dos projetos educativos, o MEA adota práticas institucionais que reforçam seu compromisso socioambiental, em sintonia com a Política Nacional do Meio Ambiente (Lei nº 6.938/1981), a Lei da Educação Ambiental (Lei nº 9.795/1999), os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU e as diretrizes de sustentabilidade do Instituto John Deere.

Entre as iniciativas em andamento estão a gestão de resíduos sólidos com coleta seletiva e composteira para o reaproveitamento de matéria orgânica; o uso racional de recursos naturais, com destaque para a geração de energia limpa a partir de painéis solares; e a redução do consumo de materiais descartáveis, substituídos por alternativas mais sustentáveis em oficinas e eventos.

Com essas medidas, o Memorial integra a preservação ambiental ao seu cotidiano institucional e à sua programação cultural, reforçando sua vocação como espaço de valorização da agricultura e, ao mesmo tempo, de promoção da educação socioambiental e do engajamento comunitário em práticas sustentáveis.

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Reflexões sobre biodiversidade e vivências no campo marcaram a Primavera dos Museus no MEA

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October 1, 2025
O "MEA em Campo" é um projeto de imersão educativa que transporta estudantes e grupos organizados para uma experiência em uma propriedade rural agroecológica. Crédito: Divulgação MEA.
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De 22 a 28 de setembro aconteceu a 19ª Primavera dos Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), em todo o país com o tema “Museus e mudanças climáticas”. A iniciativa convida instituições culturais a refletirem e mobilizarem a sociedade sobre a urgência da preservação ambiental, destacando o papel dos museus como espaços de educação, sensibilização e transformação social.

Para marcar a 19ª edição da Primavera dos Museus, o MEA - Memorial da Evolução Agrícola preparou uma programação especial que envolveu diretamente a comunidade de Horizontina e da região. As atividades foram pensadas para promover a reflexão sobre sustentabilidade, mudanças climáticas e valorização do trabalho coletivo.

Cine Ciência

No dia 24 de setembro, a EMEF Carlos Gomes recebeu a sessão do Cine Ciência, com exibição de curtas do Circuito Tela Verde, do Ministério do Meio Ambiente. Os filmes abriram espaço para discussões sobre biodiversidade, justiça ambiental e mudanças climáticas. Só este ano, esse projeto já impactou 379 pessoas, entre alunos e professores, com a exibição de filmes sobre práticas inovadoras em agricultura e desenvolvimento sustentável.

Estudantes da EMEF Carlos Gomes, de Horizontina, participaram do projeto Cine Ciência com a exibição de filme sobre práticas inovadoras em agricultura e desenvolvimento sustentável. Crédito: Divulgação MEA.

Bora Jogar

Já no dia 25, o projeto Bora Jogar transformou o MEA em um espaço de integração e aprendizado coletivo. Jogos como xadrez, batalha naval, damas, ludo, trilha, dominó e jenga estimularam competências cognitivas, sociais e ambientais dos participantes. As escolas EMEF Cristo Rei e EMEF Nelly Dahne Logemann participaram da atividade, que ressaltou a importância da cooperação, do uso consciente dos recursos e da construção coletiva de soluções.

Mãos e Fios

No mesmo dia, a oficina itinerante Mãos e Fios esteve na APAE de Horizontina, levando técnicas de customização de vestuário em crochê. A proposta destacou a economia circular, incentivando o reaproveitamento de peças e a redução de resíduos têxteis por meio da criatividade e do trabalho manual.

MEA em Campo

Encerrando a programação, no dia 26 de setembro, o MEA em Campo levou estudantes da EMEF Monteiro Lobato para uma vivência imersiva no Sítio Agroecológico Santa Fé, em Santa Rosa (RS). A experiência aproximou os alunos e alunas de práticas como cultivo orgânico, preservação de sementes crioulas, sistema de evapotranspiração, relógio biológico e trilhas ecológicas, reforçando a importância da conexão com a natureza e da adoção de hábitos sustentáveis no dia a dia.

Em 2025, o MEA em Campo já levou 89 estudantes de escolas públicas para atividades no Sítio Agroecológico Santa Fé, que alia a produção de alimentos orgânicos certificados a experiências que aproximam o público da natureza e das práticas sustentáveis.

O MEA em Campo levou estudantes da EMEF Monteiro Lobato para uma vivência imersiva no Sítio Agroecológico Santa Fé, em Santa Rosa. Crédito: Divulgação MEA.

Além dos projetos educativos, o MEA adota práticas institucionais que reforçam seu compromisso socioambiental, em sintonia com a Política Nacional do Meio Ambiente (Lei nº 6.938/1981), a Lei da Educação Ambiental (Lei nº 9.795/1999), os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU e as diretrizes de sustentabilidade do Instituto John Deere.

Entre as iniciativas em andamento estão a gestão de resíduos sólidos com coleta seletiva e composteira para o reaproveitamento de matéria orgânica; o uso racional de recursos naturais, com destaque para a geração de energia limpa a partir de painéis solares; e a redução do consumo de materiais descartáveis, substituídos por alternativas mais sustentáveis em oficinas e eventos.

Com essas medidas, o Memorial integra a preservação ambiental ao seu cotidiano institucional e à sua programação cultural, reforçando sua vocação como espaço de valorização da agricultura e, ao mesmo tempo, de promoção da educação socioambiental e do engajamento comunitário em práticas sustentáveis.

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